quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Colégios e Escolas de Nova Cantu iniciam ano letivo este mês


Juliano Araujo
Equipe Folha Regional

Nova Cantu – As Escolas e Colégios do município de Nova Cantu iniciarão o ano letivo ainda esse mês. Na Escola Municipal Castro Alves as aulas terão início nesta segunda feira dia 08 de fevereiro. Já no Colégio Estadual Professor João Farias da Costa o início das aulas está marcado para o dia 10 de fevereiro, quarta feira.
Os alunos tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio já estão ansiosos pelo retorno as aulas. Pois segundo vários alunos a Escola é como se fosse a segunda casa deles e que sentem muita falta por estarem afastados do Colégio por um período tão longo.
Os professores por sua vez também disseram estar animados com o início do ano letivo e segundo eles é recíproco esse carinho e reconhecimento em relação aos alunos.
Segundo os professores o fato de poderem transferir um pouco de conhecimento as crianças e jovens é que mais realiza um professor. Pois nos sentimos muito gratificados quando vemos um dos nossos alunos se destacando nas Universidades, sendo alguém de respeito, e isso nos motiva a continuarmos nosso trabalho e podermos ajudar novos alunos e futuros cidadãos dignos de muito respeito. Afirmaram as professoras Elisete Schiavini e Joelita Braga Fontana.
Jornal Folha Regional - Ubiratã - 2010.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CONSENSO OU DISSENSO DE WASHINGTON?


O Consenso de Washington trata-se de um leque de princípios que deveriam guiar os países subdesenvolvidos em sua rota de “ajustamento” Político-Econômico ao novo Capitalismo global.
Com o apoio das organizações internacionais FMI; BIRD; BID e Banco Mundial, o Consenso de Washington recomendava o fim das barreiras ao comércio internacional e aos investimentos, a venda de estatais e o ajuste fiscal e monetário.
Dessa forma, com essas reformas liberais os países puderam aumentar a renda per capta e a produção, puderam também diminuir a instabilidade econômica, assim como reduzir o agravamento dos níveis de pobreza e de desigualdades de rendas.
Em relação ao controle das contas públicas é primordial que se haja com racionalidade, ou seja, o governo deve controlar todos os gastos em todas as esferas do setor público para que haja um melhor aproveitamento do dinheiro público.
Com relação às privatizações, há notável nível de melhorias se analisarmos de um âmbito geral algumas empresas como, por exemplo, às de telecomunicações, que propiciaram através da concorrência um melhoramento do sistema tanto em níveis de custo de aquisição de linhas telefônicas, como a maior agilidade e opções aos clientes contrariamente ao que ocorria com o monopólio.
No caso de Empresas como Vale do Rio Doce (VALE) e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), apesar da redução do nível de empregos, podemos constatar que o desenvolvimento das mesmas se deu a níveis altamente superiores de épocas que ainda eram estatais, talvez isso tenha ocorrido devido à seriedade com que as empresas privadas são encaradas por seus proprietários, o que não ocorria com as estatais que ainda são tratadas com os mesmos padrões que se tratam as prefeituras no país, ou seja, muitos funcionários e pouca eficiência ou produtividade.
Porém outros setores como, pedágios nas rodovias há divergências devido ao fato de que os custos das tarifas geralmente são elevados, mas se analisarmos pela ótica da segurança nas estradas, tanto no nível de acidentes, quanto no nível de roubos de veículos e ônibus nas rodovias, os índices diminuíram significativamente. Todavia, o que causa maior rejeição aos pedágios pela população são os altos níveis de preços cobrados pelas empresas.
Já os setores como Educação e Saúde indiscutivelmente são de obrigação do Governo, ou seja, com a arrecadação de tantos impostos é inconcebível que os governantes transfiram para o setor privado o sistema educacional e de saúde, o que causaria uma série de conseqüências ao país. Pois a maioria da população não estaria apta a enfrentar sem a ajuda do Governo todos os problemas de saúde e não poderiam pagar estudos a seus filhos, causando um atraso ao progresso da nação. Pois, Povo sem saúde e com educação reduzida não interessa a um país com propósitos de crescimento.
O que os críticos chamam de Dissenso de Washington, ocorre devido ao fato de que os responsáveis pelo acordo deixaram de lado a necessidade d se buscar a equidade, ou seja, combater a pobreza e a injusta distribuição de renda na América Latina, o subcontinente de maior desigualdade no planeta.
Segundo os críticos os países pouco cresceram e ficaram pouco acima nos níveis de crescimento da década perdida nos anos 80 com a implantação dos métodos impostos pela cartilha das organizações internacionais como: FMI – BID – BIRD e Banco Mundial.
Juliano Araujo - Economista.