quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Curso de Forragicultura‏ em Nova Cantu


Juliano Araujo
Equipe Folha Regional

Nova Cantu - Ocorreu no final do mês de outubro (21), o curso Trabalhador na Forragicultura - Calagem e Adubação de Forrageiras; Métodos de estabelecimento das forrageiras;
Manejo das Forrageiras e sua utilização, ofertado pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), através do convênio com a Secretaria Municipal de Agricultura e Cooperideal. O curso faz parte do Programa de Desenvolvimento da Bacia Leiteira do Município de Nova Cantu, com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Programa este que tem como parceiros a Secretaria Municipal de Agricultura, através do secretário Alberto Devorak; do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) através dos extensionistas Kenji Oscar Assami e Luiz Henrique Oliveira Souza; e da Cooperideal através do Técnico Agrícola Enéas Borgo e do Engenheiro Agrônomo Fábio A. Cagnin Filho, e atende 30 produtores do município.
O curso foi ministrado no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Cantu no período da manhã onde os participantes puderam aprender na teoria, e no período da tarde foram até a propriedade de um dos participantes do curso para aprenderem na prática. Segundo os instrutores Kenji Oscar Assami - Eng° Agrônomo da EMATER regional Campo Mourão, e Fabio Antonio Cagnin Filho - Eng° Agrônomo – Cooperideal.
hoje as exigências no tratamento do solo para pastagens são muito mais rigorosas. “Há necessidade de ter um solo elevado, é preciso corrigi-lo, para melhorar a qualidade do gado de corte e leite”, afirma. E ainda completa, “e precisamos tratar a forragem como uma cultura e é isso que eu coloco no curso”.
De acordo com os técnicos da EMATER e Cooperideal, o curso é voltado à sustentabilidade da pastagem, seja no sistema de pastejo contínuo ou rotacionado. São abordados morfologia vegetal, adubação, valor nutritivo das pastagens e objetivos do manejo a longo prazo, entre outros.
"O grande atrativo do curso é trabalhar os métodos de análise das pastagens utilizadas nas propriedades sem recursos sofisticados, de maneira simples para que se possa precisar a quantidade de matéria seca e quantidade de folhas verdes disponíveis para a ingestão dos animais", disse Kenji Assami e Fábio Cagnin.
Durante o treinamento, os participantes foram orientados a considerar pelo menos quatro fatores que terão influência direta na produção de pasto: o solo, a planta, o animal e o produtor que será o responsável pelo manejo do sistema. "Um bom conhecimento do comportamento do animal em pastejo, por exemplo, dá ao produtor dicas para oportunidades de melhoria", explicaram os palestrantes.

Jornal Folha Regional - Ubiratã - 2009.

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